Como estão a qualidade do ar na cidade das Olimpíadas 2016?
Uma prévia dos Jogos Olímpicos de 2016 ocorreu na praia de Copacabana no dia 02 de agosto. Trata-se do evento-teste de triatlo, um dos 45 eventos do gênero que ocorrem no Rio de Janeiro antes das Olimpíadas de 2016.
Em uma iniciativa independente do evento e não vinculada a nenhum comitê olímpico, o Grupo de Poluição do Ar e Processos Atmosféricos, através de um consórcio de grupos de pesquisa de qualidade do ar e radiação solar envolvendo três universidades: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e Dalhousie University (Canadá), realizou um estudo Meteorotrópico, que visa estabelecer relações entre a saúde humana e fatores meteorológicos e ambientais. O estudo ̶ já desenvolvido com êxito em Londrina (PR) ̶ utilizou equipamentos portáteis sobre bicicletas que percorreram Copacabana e outras áreas-chave da capital carioca para monitorar os níveis de poluição do ar.
O mapa abaixo mostra as concentrações de black carbon (conhecido como “fuligem” no idioma português) ao longo de percurso em bicicleta entre Copacabana e o aeroporto Santos Dumont. As partículas de black carbon são oriundas de queima de combustíveis e biomassa e causam efeitos sobre o sistema respiratório humano. O mapa revela níveis relativamente baixos na região costeira, e elevadas na Av. Princesa Isabel, no túnel que dá acesso ao bairro de Botafogo e dentro desse bairro.
Os equipamentos para este estudo foram financiados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Dalhousie University.
Equipe:
Prof. Admir Créso Targino
Prof. Dr. Marcelo de Paula Corrêa
Prof. Mark Gibson
Profª Patricia Krecl