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Publicado em dez 11, 2014 em Notícias, Ver tudo

Poluição atmosférica agregada às mudanças climáticas será o maior causador de mortes no século XXI

 
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Neste século, espera-se que as mudanças climáticas induzam mudanças nos níveis de poluição atmosférica, o que pode aumentar a morte prematura de adultos em mais de 100.000 indivíduos globalmente.

Baseado em um estudo de modelagem publicado no Springer’s journal Climatic Change, a Dra. Yuanyuan Fang, atualmente no Carnegie Institute for Science, em Standford, insiste, ante as mudanças climáticas ainda por vir, em um controle maior das emissões atmosféricas para evitar a deterioração da qualidade do ar e o conseqüente aumento exagerado nas doenças respiratórias, especialmente nas regiões mais povoadas do globo. Fang e seus colegas simularam diversos cenários, atuais e futuros, examinando o impacto da mudança climática na qualidade do ar superficial, e como isto influencia as estatísticas globais de saúde.

Acredita-se que a poluição atmosférica afeta a saúde humana de várias maneiras, inclusive através do efeito negativo na agricultura, stress por calor, elevação do nível médio dos oceanos, aumento na intensidade de tempestades, secas e enchentes, e aumento na incidência de doenças transmitidas por vetores. Além disso, a poluição atmosférica causa impactos indiretos à saúde humana por influenciar as concentrações de poluentes atmosféricos, como o ozônio superficial, e material particulado fino (PM2,5, PM1,0 e UFP). Estes poluentes estão relacionados com o risco de câncer de pulmão e problemas respiratórios, cardiopulmonares e cardiovasculares resultando em óbito.

Este estudo mostrou que as mudanças climáticas irão potencializar os riscos à saúde associados à poluição atmosférica em todo o mundo, principalmente em regiões densamente povoadas das regiões Leste e Sul Asiáticas e na América do Norte. Considerando que as emissões permaneçam constantes, Fang e os demais pesquisadores prevêem que a mortalidade relacionada à poluição atmosférica no séc. XXI irá aumentar aproximadamente em 100.000 indivíduos por ano, sendo 6,3% destas relacionadas à inalação do ozônio troposférico. Fang aconselha que “no futuro, para melhorar a qualidade do ar e proteger a saúde humana, políticas que reduzam a emissão de gases do efeito estufa e aerosóis, além dos poluentes tradicionais, serão benéficas”.

Para mais informações acesse: ScienceDaily.com